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ROMPIMENTO DA BOLSA
A rotura prematura das membranas ovulares pode ocorrer em qualquer fase da gestação e consiste na perda de líquido amniótico antes do início das contrações de parto.

A incidência é de aproximadamente 10% de todas as gestações.
As principais causas do rompimento da bolsa são:
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hiperdistensão uterina por gestação de gêmeos ou polidrâmnio (líquido amniótico aumentado)
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fatores mecânicos como contrações uterinas ou aumento da movimentação fetal
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alterações do colo do útero como a incompetência cervical (o colo se abre espontaneamente) e a circlagem (pontos no colo)
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tabagismo
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outros fatores mais raros como a deficiência de alfa - antitripsina e a síndrome de Ehlers-Danlos
As principais complicações da rotura prematura das membranas são:
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hipoplasia pulmonar (desenvolvimento inadequado do pulmão)
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parto prematuro (a rotura da bolsa pode causar até 40% de todos os partos prematuros)
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infecção materna e fetal
O tratamento da bolsa rota depende da idade gestacional e da presença ou não de infecção uterina. A primeira medida é a internação, monitorização do bem estar do bebê e a tentativa de uso do corticóide para o amadurecimento pulmonar.
O objetivo do obstetra é tentar levar a gestação até a 36 semana, período de menor risco para o bebê
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